A escolha do nome do nosso bebê

Eu sempre quis ser mãe, e quando me mudei para Toronto em 2010 abri um arquivo do “notes” no meu iphone e ia anotando os nomes de menino e menina que mais gostava, que eu ouvia por ai ou lia em algum lugar… Não mostrava para ninguém (nem para o marido) e guardava os nomes que gostava para quando chegasse a hora certa. Cinco anos depois minha listinha de nomes ficou grandinha: 33 nomes para ser mais exata: 9 de menino e 24 de menina. Para entrar nesta lista os nomes não precisavam ter nenhum significado, poderiam ser grandes ou pequenos, mas deveriam ser possíveis de serem pronunciados no inglês e no português. Ah, eu também não queria nomes muito comuns, mas também nada super diferente.

Descobrimos que nosso bebê era um menino em uma quarta-feira à tarde… e logo depois fui correndo ver minha listinha de nomes. Thomas estava lá como o primeiro nome da lista (primeiro estavam os nomes de meninos e depois os de menina) e eu confesso que sempre foi um nome que fazia meu coração bater um pouco mais forte. Naquela mesma noite eu e meu marido ficamos na cama pensando em vários nomes (vendo aquelas listas enoooormes de nomes de bebês que você encontra na internet), e foi ai que mostrei para ele minha lista pela primeira vez: os 9 nomes de menino, sendo Thomas o primeiro deles. O marido gostou de cara do nome. Eu já amava. Mas foi quando vimos o significado do nome Thomas que a decisão aconteceu (isso mesmo, no mesmo dia que soubemos o sexo). Thomas significa gêmeo, e não poderia ser o nome mais perfeito para nosso bebê, já que ele foi o gêmeo que Deus quis que continuasse se desenvolvendo e alegrasse a nossa vida (irei falar mais sobre isso no futuro, prometo).

E para quem achar que escolhemos o nome rápido… sim, foi rápido! Mas eu sempre tinha na minha cabeça que queria escolher logo o nome do nosso bebê, pois tendo um nome ele seria já parte da nossa família e se faria presente desde aquele momento. Hoje eu falo o nome dele e ele mexe, cito ele no meio das conversas como se ele já estivesse aqui (e ele já não está?), e já falei para todo mundo o nome, então ninguém pergunta como eu estou ou o nenê, mas “o Thomas”, e isso me faz muito feliz. E, confesso: toda vez que ouço alguém falar o nome dele meu coração enche de alegria, ouvir “Thomas” daqueles que amo, ou até mesmo dos colegas de trabalho (que falam “como vai o Thomas” ao invés de “como vai você e o baby”) é maravilhoso.

Portanto, escolher o nome do nosso pequeno foi muito fácil… e certamente uma das alegrias da minha gravidez. Ah, e vale falar que o nome é Thomas e não Tomáz (mas com o tempo todo mundo se acostuma).