A beleza do High Park além das cherry blossoms

Ontem postei na página do facebook do blog o link de uma reportagem da CBC que falava que o espetáculo das cherry blossoms do High Park este ano não será tão bonito. Segundo a reportagem as cerejeiras irão florescer mais tarde este ano – a previsão inicial era em torno do dia 7-8 de maio, mas tudo indica que será apenas no meio de maio – devido à primavera fria que estamos tendo aqui em Toronto e do inverno ameno que tivemos (i.e. tempo completamente louco). Ainda, infelizmente, as cerejeiras não irão florescer na sua totalidade, ou seja, não são todas as árvores que terão flores e o espetáculo não será tão bonito quanto os outros anos (clique aqui e aqui e veja posts das cerejeiras em outros anos). Na reportagem uma expert fala que muitos dos brotos irão se transformar diretamente em folhas ao invés de flores. As pontas dos brotos estão verdes e não têm se alargado (ao invés disso, estão alongando-se), e é assim que eles sabem que haverá menos flores este ano.

Depois desta postagem recebi várias mensagens de pessoas tristes, perguntando o que eu achava e se haveria alguma esperança delas verem as famosas cherry blossoms. Eu não sou nenhuma expert e confesso que também fiquei triste que elas não irão aparecer por completo, mas ainda há esperança que algumas árvores fiquem bem cheias. Diante das perguntas (e da minha curiosidade) eu pedi para meu marido dar uma passadinha no parque e bater fotos de como as árvores estavam, incluindo seus brotos.

E como bom amante de fotografia ele fez mais do que isso: bateu fotos lindas do parque e me fez lembrar que o lugar é lindo, com ou sem cherry blossoms.

Portanto, para aqueles que ficaram tristes e decepcionados eu sugiro que passem no parque nas primeiras semanas de maio para apreciarem toda esta beleza e, com sorte, verem algumas flores de cerejeira. Lembrando que milhares de pessoas vão ao High Park ver este espetáculo anual da primavera, portanto você encontrará um parque lotado (mesmo que as flores não estejam totalmente abertas).

Para conferir a reportagem da CBC que citei no texto clique aqui.