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Uma reflexão sobre os 7 anos do meu cachorro

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Todo dia 17 de setembro é especial aqui em casa, pois é o dia que comemoramos o aniversário do nosso Jojoe. Isso mesmo, a gente comemora o aniversário do nosso cachorro – e geralmente esta comemoração inclui velas ou uma festinha ou a presença de amigos ou um longo passeio, com direito a ficar olhando o lago Ontario sem ter hora para voltar (que será a comemoração deste dia em 2016, já que o seu dia 17 caiu em um sábado e temos todo o dia para curtir Jojoe).

Eu adoro uma frase da Clarissa Correa que diz “cachorro alegra a casa, alegra o dia, alegra a vida” e esta é a mais pura verdade. Jojoe não é nenhum cachorro super amigável e não traz a bolinha para a gente brincar ou vem pedir carinho abanando o rabinho. Jojoe é daqueles durões, que reclama quando você está fazendo barulho e ele quer dormir, que chega perto de você porque quer algo mas não quer dar o “braço a torcer” e quer que você seja o primeiro a agir, que cheira 3 vezes a comida antes de comê-la, mesmo que você o esteja oferecendo um pedaço suculento de carne. Jojoe é independente, é seguro de si… e foi assim desde quando chegou na nossa casa em Novembro de 2009. Mesmo com sua forte personalidade ele veio para encher nossa casa de alegria, para fazer a gente dar mais amor. Chegou para unir mais eu e meu marido e para nos preparar para sermos ótimos pais para o Thomas. 

Tudo que vivemos no Canadá não teria sido tão especial se ele não estivesse ao nosso lado. Toda a trajetória para termos o Thomas teria sido mais dolorida se Jojoe não estivesse aqui com a gente. Certamente a melhor parte do meu dia inclui Jojoe – e acreditem acontece às 6am. É quando eu, Ju e Jojoe acordamos com o Thomas chamando, chegamos no quarto dele e nós 4 – isto é, toda a família – curtimos as primeiras horas da manhã juntinhos, rindo, dando e recebendo amor. Este momento não é tão especial se Jojoe não estiver junto – é como se faltasse uma peça para que tudo fique em harmonia. E é assim que eu me sinto em relação a ele: ele precisa estar junto e pertinho de mim para que eu me sinta completa.

Ao mesmo tempo que dia 17 de setembro é um dia de comemoração também é um dia de reflexão para mim. Isso porque todo mundo sabe que cachorros não vivem muito, e a cada ano completo do Joe eu sinto uma mistura de sentimentos: feliz por ele estar bem, com saúde e completando nossa família, mas ao mesmo tempo triste em ver os anos passarem tão rápido… Eu não acho uma expressão em português para descrever este momento, mas em inglês certamente seria bittersweet e descreve bem esta mistura de emoções que eu sinto neste dia.

Claro que eu evito pensar nisso e tento viver intensamente o presente – esta está sendo uma filosofia de vida que tenho adotado para tudo. E pensando no presente estou muito feliz com meu peludo cheio de personalidade e estamos curtindo muito nossa “nova” vida… e digo nova pois agora temos Thomas e a vida do Jojoe passou a ser um pouco menos sossegada mas certamente mais feliz.

7 comentários em “Uma reflexão sobre os 7 anos do meu cachorro”

  1. Nossos companheiros de 4 patas não estão em nossas vidas por acaso. Precisamos deles e eles de nós. É uma troca de energia e aprendizado constante. Uma relação pura e verdadeira. Happy B Day pro seu companheiro peludo!

  2. Vivo esse mesmo sentimento com o meu John. Ele é tão parte de minha vida quanto a minha duplinha sem pelos. Por sinal, hoje é o niver de minha boneca, 2 aninhos. Parabens para o seu peludo, muita saude.

  3. Pingback: Sobre o susto que Jojoe nos deu - Gaby no Canadá

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