Vira e mexe eu acabo refletindo aqui no blog sobre estar ocupado (clique aqui e aqui e veja os posts que já escrevi sobre isso). Isso porque além de eu ser uma pessoa “ocupada” (estudante de Doutorado, esposa, mãe de cachorro, pesquisadora no hospital, TA na UofT, filha, irmã, amiga e fã do Toronto Raptors – que estão jogando muito então impossível perder um jogo) eu fico impressionada como todas as outras pessoas são e adoram falar sobre isso, especialmente nas redes sociais (ora, se você está tão ocupado como é que consegue tempo para entrar no facebook e escrever sobre isso?).
Vamos ser sinceros, quantas vezes você já fez parte da seguinte conversa:
Pergunta: “Como você está?”
Resposta: “Muito ocupado”.
Provavelmente todos os dias não é mesmo? Estar ocupado tornou-se uma resposta padrão para a maioria das pessoas que querem justificar algo. Eu nunca entendi como as pessoas usam a desculpa de estarem ocupadas para tudo e eu sempre fico com uma pulga atrás da orelha em relação a isso; afinal: O que significa este “estar ocupado”: é algo bom ou algo ruim?.
Veja bem, ocupado geralmente está associado a algo grande e bom: “Eu estou no meio de um projeto incrível!”, “Eu amo meu trabalho e estou dedicando boa parte do meu tempo a ele”, “Eu estive viajando e agora preciso retornar minha rotina e as semanas que estive fora”, “Eu acabei de ter meu filho e estou cuidando dele”, “Eu estou estudando para passar em uma prova, para ter um diploma, para ter um emprego melhor”, “Eu fui promovido e tenho que trabalhar mais agora”. Estar ocupado é ter a vida preenchida – trabalho, amor, projetos, família, relacionamentos, esportes – e, na minha opinião, é parte fundamental e especial da vida.
Portanto, da próxima vez que estiver ocupado agradeça e não reclame! #ficaadica
Olá Gaby!!!
Como sempre, mandou Muito bem no post!!!
Amei!
Beijossss
Sem dúvida, e o importante é sempre estar e ter tudo organizado. Isso pode fazer a diferença entre você estar indisponível e perdido ou ter tudo sobre controle, inclusive saber a hora de não assumir novos compromissos 😉
Esse site apresenta uma maneira muito interessante de como manter as tarefas organizadas: http://bulletjournal.com/
Cheers
Concordo com você. Mas, agora que chego aos 47 anos e sempre ocupado, vejo que os melhores e mais criativos momentos de minha vida, foram quando eu consegui ter tempo para pensar, tempo para foco. Caminho cada vez mais para a idéia do ócio criativo. Acredito (falo acredito porque não fiz nenhuma pesquisa científica a respeito, é apenas algo que penso que não possa ser diferente) que tudo que a humanidade construiu de novo foi pensado por pessoas em momentos de puro ócio, no sentido intelectual da coisa, da propria concepção da palavra ócio, em contrapartida ao negócio (que é a negação do ócio). Minha realização e, espero, fase mais criativa da vida, será quando puder plenamente dedicar-me a meu ócio plenamente. Enquanto isso (pelo menos enquanto meus filhos não andarem totalmente por suas próprias pernas) vou repetindo e repetindo minhas ocupações.
Concordo Francisco e acho super importante ter momentos de ócio. O que quis refletir aqui é o fato das pessoas sempre falarem que estão ocupados, mesmo quando não estão! Obrigada pelo recado
Tem razão Gaby, quem está ocupado reclama disso, mas quem também não tem nada para fazer, vive reclamando… Acho que a questão é que o ser humano nunca está satisfeito com o seu estado. Sempre busca por algo que não tem.
O segredo está justamente quando a gente passa a enxergar as coisas com outros olhos, conseguimos aceitar os desafios que a vida nos propõe e vemos beleza no que fazemos, sendo, assim, gratos à Deus por tudo. É muito difícil chegar nesse nível e vivenciar isso todos os dias. Acho que na minha vida tive poucos momentos assim de gratidão… 🙁
Nem preciso dizer que amei o texto, mais uma vez. Beijos :*