Bruxelas faz jus a sua fama: a cidade é linda, super organizada e cheia de atrações para conhecer. Optamos por passar somente 1 dia por lá e, obviamente não conhecemos tudo. Fomos de trem e o dia estava chuvoso. Resultado: conhecemos pouco, mas o suficiente para termos certeza que iremos voltar. Observação: não liguem se as fotos estiverem escuras ou com gotas na lente (foi o que deu pra fazer debaixo de chuva!)
Transporte:
Chegamos na estação central de trem, vindos de Brugge. O preço do ticket é baratinho (ida e colta por 27 euros) e o trem é super confortável e rápido (demora menos de 2 horas). Pegamos o trem na estação de Brugge (que ficava pertinho do nosso hotel) e chegamos no centrão de Bruxelas, seguindo direto para uma cafeteria. Você pode comprar seu ticket clicando aqui.
Conhecemos a cidade de Hop in Hop Out (sistema de ônibus de turismo que passa por todas as atrações, e você pode parar nos pontos que tiver interesse). A chuva caia lá fora e esta foi a opção que escolhemos para conhecermos um pouco da cidade. Pudemos perceber que além de muito organizada, Bruxelas é enorme (e como toda cidade grande possui contrastes, como pessoas pedindo dinheiro na rua)
Comidas:
Batata-frita, marisco, waffle e chocolate. Você tem que experimentar esta combinação na sua viagem (não pode faltar. E como bons turistas, foi isso que fizemos!
O que fazer?
Grand-Place – principal praça da cidade e considerada a praça mais linda da Europa. Como todas as pessoas, chegamos na cidade e corremos para a praça (por sorte, porque depois de algumas horas a chuva forte tornaria impossível visitá-la). Foi nela que nasceu Bruxelas e a Grand-place é o coração de um bairro cercado por ruas que existem desde a idade média (século 11). A praça possue diversos prédios (um mais bonito do que o outro) de vários estilos (entre eles, gótico, barroco, erenascentista). Mas eles não são todos originais. O único que resistiu ao ataque dos canhões franceses em 1695 foi o Hôtel de Ville, onde funciona a prefeitura, que é considerado o prédio público mais belo do país, uma obra-prima em estilo gótico. A torre principal tem 96 metros de altura e no topo vê-se uma estátua de São Miguel, padroeiro da cidade. Outras 137 estátuas de pedra adornam as fachadas do prédio.
Manneken Pis – A pequena estátua de um menino fazendo xixi é a atração mais curiosa de Bruxelas. A estátua original em bronze medindo cerca de 1 metro foi esculpida e posta no local em 1619. Hoje o que se vê é uma réplica feita em 1817 depois de ter sido roubada por um ex-presidiário. A origem de tal monumento é desconhecida, mas várias lendas colaboram com o ar misterioso da história. Uma das lendas conta que no século 12 o filho de um duque foi pego urinando em uma árvore no centro de uma batalha. O ato foi marcado com a construção da estátua simbolizando a coragem militar. Em 1968, um governador da cidade criou um costume que perdura até hoje: vestir o menino com trajes diferentes. A coleção já ultrapassa 400 modelitos. A algumas quadras dali, outra estátua, desta vez a de uma menina, também aparece fazendo xixi.
Atomium – Assim é chamado o símbolo de Bruxelas. O Atomium é a representação de uma molécula de ferro ampliada 165 bilhões de vezes, construída em 1958 para uma exposição mundial. Hoje ela abriga um pequeno museu e no topo um restaurante com vista panorâmica. O Atomium faz parte de um complexo temático que inclui ainda a Mini-europa com mais de 300 miniaturas das principais atrações européias, o Kinepolis com 29 salas de cinema e também o Océade, um parque tropical de águas quentes com escorregadores gigantes e praia artificial. Tudo é pago. O que é possível admirar sem gastar nada é o Atomium. À noite, a iluminação o deixa mais encantador do que durante o dia.
Parque do Cinqüentenário – O parque é imenso e foi construído onde antes havia um pântano. A inauguração é datada de 1880, na comemoração do jubileu de ouro da independência belga. Em cada lado dos arcos, existem grandes pavilhões que foram sede de feiras comerciais e que hoje abrigam museus. O parque é aberto durante o ano todo. Não é necessário pagar para conhecê-lo. Falando em museus, se você gosta de museus Bruxelas é o lugar. Há várias opções – les Musées Royaux dês Beaux-Arts, le Musée des Instruments de Musique, le Palai de Charles de Larraine, entre outros. Como visitamos Bruxelas na segunda, os museus estavam fechados (para a minha tristeza e felicidade do grupo que viajava comigo).
Galeries St.-Hubert – são três galerias interligadas, pertinho da praça central da cidade. Ali você encontra lojas de chocolates, presentes (tudo mais caro). Na saída lateral (no meio delas) existe umas ruazinhas estreitas cheias de restaurantes, local perfeito para uma parada no almoço. Uma das ruas é a Rue des Bouchers, uma ruela medieval cheia de restaurantes. Curiosidade: uma lei de 1960 proibe alterações e demolições das fachadas dos prédios mais antigos.
O que mais?
National Basilica of the Sacred Heart – quinta maior igreja do mundo, inspirada na Sacre Coeur de Paris e também conhecida como Koekelberg Basilica. Fica em um local lindo, mas infelizmente nenhum das fotos batidas do ônibus ficaram boas. Se você quiser conhecer a igreja, clique aqui.
Museu da História em Quadrinho – tim tim e Smurfs foram criados lá, e além do museus a cidade possui vários painéis (o que torna o aspecto da cidade mais divertido).
Sede da União Européia – Bruxelas é considerada a “capital da Europa” por abrir a sede da EU. Passamos por lá com o ônibus, e o lugar é enorme!
Como sempre continuo aprendendo com vc.Sou uma assídua leitora de seu blog.Lola.
Oi Tia! Que legal… obrigada pelo carinho de sempre! E como vcs estão? Espero que bem! Beijos para todos ai e saudades!