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Back to where I belong […]

Depois de quase 3 semanas no Brasil dando apoio a família é hora de eu voltar a Toronto. Volto sozinha: Ju fica por aqui mais um tempo… e mais uma vez, um longo caminho começa na minha vida e na do meu marido (e como é engraçado como nossas vidas sempre tentam tomar caminhos opostos).

A gente prometeu que nunca mais ficaria separados, pois sabemos que somos mais fortes, felizes e completos juntos. Mas, o que fazer diante de uma dificuldade? Ou melhor, o que fazer diante de algo que está fora de nosso alcance para ser resolvido? Nos últimos dias, abraçando e apoiando meu marido, foi isso que eu me perguntava. Estar longe, nessas horas, é uma das piores situações, pois sempre um abraço, um sorriso e um olhar podem fazer a diferença. Porém, quando nós amamos uma pessoa ela acaba sendo/fazendo parte da gente; então sempre estamos juntos, seja fisicamente ou não. O amor é o melhor dos remédios e eu sei que ele manterá todos firmes, mesmo separados e nos piores momentos.

Hoje há pessoas que precisam mais do meu marido do que eu, e eu entendo e suporto isso. Infelizmente, minha vida agora é longe da minha família. É em Toronto que eu tenho minha casa, meu trabalho, minha rotina, meu cachorro (que está me esperando), minha vida… e é lá eu tenho que estar! Não será fácil ficar longe da família e, principalmente, da pessoa que a gente mais ama no mundo, num dos momentos que ele mais precisa…

Parte do meu coração ficará em Floripa, com meu marido e com as pessoas especiais que precisam dele. Tudo irá dar certo e logo logo estaremos todos juntos mais uma vez.

Boa viagem pra mim! Toronto, já já estou chegando!

7 comentários em “Back to where I belong […]”

  1. Gabi querida, sei que pode parecer meio tolo ( e talvez ate um pouco simplista) te dizer isso mas a vida (ou Deus para quem acredita) nunca nos coloca em situacoes que nao sportaremos… Sei exatamente o que vcs estao passando pois perdi meu pai ha 11 anos atras quanso ele morreu de cancer ao 54 anos… E eu nem tinha me formado, nao tinha me casado, nem tinha filhos, ou seja, ele ainda tinha muitas realizacoes para presenciar em minha vida… O sofrimento e grande mas aos poucos a dor vai se transformando em saudade, na maioria das vezes, em saudade boa, dessas que a gente gosta de lembrar… E vc vai lidando com aerda, com a dor, com a saudade… E vai realizando coisas na sua vida que tem certeza que enchem ded orgulho a pessoa que partiu para um outro lugar mas que vc tem certeza que esta sempre ali, nos grandes momentos da sua vida… Sinto meu pai em varios momentos, alguns importantes, outros rotineiros e sei que sera assim pra sempre… Tenho certeza que vcs irao superar isso (que e bem diferente de esquecer!) e que o sentirao presente em varios momentos da vida de vcs… Vivo agora um momento completamente oposto do de vcs, que e o do nascimento de um filho, mas entendo perfeitamente o sentimento de vcs…. Sei que nao somos tao intimas, nem conheco seu marido ou seu sogro, mas pelo fato de te acompanhar por aqui, face, etc, senti vontade de te dizer essas coisas que, tenho certeza, nao servem ded consolo, mas que espero sirvam como combustivel para alimentar sua esperanca de que tudo voltara a ficar bem… Bjs! (desculpe os milhoes de erros no texto mas estou escrevendo no intervalo entre uma mamada e meu banho, na correria!)

    1. Marisa, obrigada por tirar alguns dos preciosos minutos (sei que deves estar super corrida com as duas pequenas) para escrever e falar sobre você aqui! Obrigada por compartilhar sua vida e tbem por nos fazer entender que a dor passa, e que a saudade, hoje sofrida, será boa e bem vinda no futuro. 🙂 Adorei seu recadinho!
      Beijos e tudo de bom pra vcs!

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