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Viagem para os Alpes Europeus [Parte 3]

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Hoje eu darei continuidade aos posts sobre a viagem que fizemos para 4 países europeus – Alemanha, Áustria, Suíça e Itália – ao redor dos Alpes. Já contei para vocês aqui sobre nossa primeira base em Garmisch-Partenkirchen na Alemanha e aqui sobre nossa estadia em Grödig na Áustria e todos os passeios incríveis que fizemos por lá. E hoje eu irei escrever sobre a nossa viagem para a região do South Tyrol (na Itália), passando pela região do North Tyrol (na Áustria).

As culturas italianas e alemãs não têm, em regra, muitas características em comum. Esta particularidade torna a região alpina do Tirol do Sul na Itália uma experiência diferente, já que é uma região onde a junção das duas culturas está super presente. O local foi território austríaco por anos mas virou província italiana na Primeira Guerra Mundial. Mesmo estando na Itália 70% dos moradores da região falam alemão e outros 5% falam Ladin, um dialeto local das Dolomitas. Os sinais de trânsito oferecem pelo menos duas, às vezes três variações, e quando você entra em uma loja há sempre um momento de silêncio antes de decidir ir para um “Buongiorno”, um “Tag Guten” ou mesmo um “Gruss Gott”. Nesta região encontramos castelos medievais, igrejas, vinhedos e muitas (muitas) fazendas. As fazendas são importantes não somente na produção de alimento mas na própria caracterização da região. E é sobre este lugar incrível que irei falar hoje no blog.

O caminho até chegar na Itália

Fizemos o caminho até o próximo país com calma, parando para se hospedar em um hotel rural no pequeno vilarejo de Sankt Martin am Tennengebirge (Áustria). O lugar era extremamente calmo e o hotel que ficamos – Wohlfühlhotel Martinerhof – possuía muitos brinquedos para criança e animais, além de um belo café da manhã. Uma pena que ficamos por lá somente um pouco. Vale deixar registrado aqui que Thomas subiu em um pônei pela primeira vez, e só quem conhece a paixão do pequeno por animais sabe o quanto ele ficou feliz.

No caminho também passamos pela apaixonante cidade de Alpbach para almoçar. O local é chamado de paraíso de inverno e possui nada mais nada menos que 46 lifts para praticar esportes de inverno. No verão as casas de estilo austríaco ficam repletas de flores nos seus canteiros e tudo é um charme. Almoçamos em um restaurante local e seguimos viagem para nossa “base”: Ortisei.

Vale aqui falar que a capital do Tyrol é Innsbruck, que é uma cidade linda (já visitamos o local quando fomos para a região em 200). No primeiro post desta série eu escrevi que nosso objetivo nesta viagem era explorar cidades menores, então só passamos rapidamente mas vale muito o passeio por lá.

Nossa terceira base: Ortisei na Itália

Escolhemos a cidade de Ortisei como nossa terceira base – e o motivo vocês vão ler abaixo (hotel incrível e região linda). É uma cidade pequena (de um pouco mais de 2000 habitantes), que está grudada em Val Gardena, cidade famosa por esportes e também esculturas de madeira. As duas cidades ficam situadas dentro da cadeia de montanhas Dolomites, que fazem parte dos Alpes. O centrinho de Ortisei é pequeno mas muito simpático. A gente não explorou a cidade porque o nosso hotel era all-inclusive (isto é, todas as refeições inclusas), então não comemos fora nem um dia. Passeamos pela região, que é basicamente composta de pequenas cidades, fazendas e muitas montanhas. Paisagens incríveis de tirar o fôlego.

Onde ficamos hospedados

Ficamos hospedados desta vez no Resort All-Inclusive Cavallino Bianco, que é considerado o melhor hotel para famílias do mundo segundo o Trip Advisor a uns 5 anos consecutivos (veja mais aqui). O hotel realmente é incrível e ganhou merecidamente todos os prêmios: possui 4 piscinas (todas aquecidas), spa (para todas as idades – isso mesmo, há spa para seu filho), quartos lindos e enormes, várias áreas para brincadeira (incluindo a Linoland, um espaço incrível para crianças de todas as idades), creche para deixar seu filho, centro fitness, bar, saunas, tobogãs, parquinhos e muito mais. Ah, sem contar a comida MARAVILHOSA do local: a diária inclui todas as refeições – que no total são 5 por dia: café da manhã, lanche da manhã, almoço, café da tarde e jantar. E todos os dias há várias programações, para toda a família: teatro, atividades craft para crianças, caminhadas, aulas de ginástica, tours, entre outros.

Eu confesso para vocês que ainda estou meio anestesiada com tudo que vivi por lá. Todos os dias pela manhã durante o maravilhoso café da manhã o mascote do local (Lino) vinha cantar e dançar a música oficial do hotel com as crianças. O Thomas AMAVA e já começava o dia curtindo muito. E no café da manhã havia uma parede de comidas de bebê (todos os tipos de papinhas e biscoitos que você pode imaginar), além de suco de fruta natural, várias frutas, pães, bolos, frios e uma estação de omeletes feitas na hora.

Durante o dia nós curtíamos o hotel mas também passeávamos na região (veja atrações que visitamos mais abaixo). Se quiséssemos poderíamos deixar nossos filhos na creche do local, que toma conta das crianças até o horário que os pais querem. Eu até tentei deixar o Thomas um dia – para ele curtir pois há muitas atividades e brinquedos e os pais não podem ficar nesta área – mas ele chorou muito e eu não quis insistir. O almoço e o jantar possuíam um buffet e um cardápio, onde poderíamos pedir os 4 courses tanto para nós quanto para as crianças (e detalhe que o menu das crianças era outro). E antes ou depois do jantar havia sempre um evento no bar do hotel, com “coquetel” para as crianças e tudo e um show no teatro do hotel.

E tem também a parte de piscinas, que possui um tobogã fantástico. E o que falar da piscina para os pequenos? Thomas não queria sair de lá (e nem nós!). E vale falar que tudo é super lindo, de ótimo acabamento e, melhor do que tudo, planejado para quem tem filhos.

Todo o hotel é equipado para quem tem criança: trocadores nos quartos, berços, fraldas, lixeiros de fraldas… tudo que você possa imaginar. Em um dos andares havia uma cozinha onde você podia pegar comida para seu bebê, leite e outros utensílios 24/7. Um paraíso. É o tipo de hotel que os pais podem chegar somente com uma bolsa pequena, já que o hotel tem tudo que você precisa. Um sonho que eu pude viver por 4 noites.

Atrações que visitamos na região

Eu achei que não iria curtir muito a região, mas fiquei maravilhada com o que vi: fizemos um trajeto de carro até o Passo Sella, que fica a 2218 metros de altura bem no meio das Dolomites. Se você acha que já viu tudo pare e veja algumas fotos que batemos na região: lindíssimas.

Há várias trilhas, bondinhos e caminhos que você pode percorrer. Como estávamos descansando bastante nesta etapa da viagem nós não exploramos tanto a região como deveria (i.e. não fizemos nenhuma trilha). Mas os passeios ao redor renderam belas fotos, incluindo a maravilhosa igreja de St Johann (San Giovanni) na cidadezinha de Ranui, Funes Valley.

Uma das atrações da região para quem curte aventura são as trilhas de bike. O meu marido e seu irmão pegaram um bondinho saindo do hotel e desceram o morro passando por caminhos lindos.

Espero que tenham gostado de mais um post sobre a nossa viagem e semana que vem eu trago o último deles, que irá mostrar os lugares lindos que visitamos na Suíça.

7 comentários em “Viagem para os Alpes Europeus [Parte 3]”

  1. Heloím Maryah Bastos de Oliveira França

    Oi, Gabi!
    Amei!! Estava justamente pesquisando pra fazer viagem com minha filhota que estará com quase 2 anos. Iremos em abril mas ainda estamos sem roteiro. Amei o seu. Quantos quilômetros percorreram? Qual a média de deslocamento de carro entre as paradas (bebês a bordo cansam na cadeirinha rsrrsr).

    Bjs,

    Heloím França

    1. Olá Heloím, acho que ficávamos no máximo 2 horas no carro, ai sempre parávamos para passear ou dar uma caminhada com os pequenos. Não sei ao certo quantos km percorremos, mas tenho vários posts em sequencia e dá para vc calcular. Foram 3 semanas então fizemos tudo bem devagar.
      Beijos

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